sexta-feira, 22 de abril de 2011

Europa planeja reconhecer Estado palestino, diz embaixador francês

A França e os demais países europeus pretendem reconhecer formalmente um Estado palestino como medida para impulsionar o processo de paz no Oriente Médio, afirmou nesta quinta-feira em um debate no Conselho de Segurança das Nações Unidas o embaixador francês perante o órgão, Gérard Araud.
"O reconhecimento do Estado da Palestina é uma das opções que a França avalia com seus aliados europeus como forma de criar um horizonte político a fim de reapresentar o processo de paz", disse Araud.
A pressão internacional existente para que israelenses e palestinos voltem à mesa de negociações era evidente na reunião do órgão da ONU.
Araud, que destacou o compromisso da França com a segurança de Israel, explicou que, se o seu país e as demais nações europeias tomarem essa decisão, esse passo "deve favorecer a retomada das negociações com base em parâmetros internacionais bem conhecidos".
Enquanto o embaixador discursava no Conselho de Segurança, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, manifestou em Paris seu apoio às iniciativas do presidente palestino, Mahmoud Abbas, para acabar com a divisão atual entre a faixa de Gaza e a Cisjordânia e, além disso, à formação de um governo de tecnocratas que prepare as eleições gerais.
Na reunião desta quinta, o subsecretário da ONU para Assuntos Políticos, Lynn Pascoe, fez o mesmo pedido à comunidade internacional e a convidou a apoiar Abbas e o primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, para que retomem as negociações com uma voz única palestina.
O diplomata americano pediu apoio ativo para superar "o ponto morto em que estão as conversas de paz" desde setembro de 2010. Pascoe alertou que a situação na zona é complicada devido aos numerosos incidentes violentos no último mês --ataques de milícias palestinas contra Israel em Gaza e a retaliação israelense.
Pascoe ressaltou que a comunidade internacional deve ajudar as partes a avançar no processo, e afirmou que a ONU continuará trabalhando dentro do Quarteto para o Oriente Médio --formado por Estados Unidos, União Européia (UE), ONU e Rússia-- para organizar uma reunião o mais rápido possível.
A necessidade de que as negociações sejam retomadas marcou a maior parte dos discursos pronunciados em um debate no qual participaram mais de 40 delegações, alguns com pedidos para que os EUA recuperem a liderança nos esforços para avançar no processo.
ISRAEL
O embaixador de Israel perante a ONU, Meron Reuben, reiterou que "a paz só é possível através de negociações diretas e não pode ser imposta de fora".
"Qualquer acordo de paz deve ser construído com base nos princípios básicos de mútuo reconhecimento e segurança", afirmou Reuben, que justificou as últimas atuações militares de seu país como atos de legítima defesa, e pediu ao Conselho de Segurança que ofereça "soluções (ao conflito), e não resoluções".
Já a embaixadora dos EUA perante a ONU, Susan Rice, ressaltou que "as negociações entre as partes continuam sendo o único caminho para resolver todos os problemas e estabelecer um Estado palestino soberano ao lado de um Israel seguro".
Susan pediu aos responsáveis da ANP que continuem trabalhando para que "as conversas de paz possam avançar e resultem na criação de um Estado palestino".
O representante palestino perante a ONU, Riad Mansur, pediu em discurso que, para avançar no processo, seja promovida "uma forte liderança dos membros do Quarteto, inclusive os EUA, levando em conta o papel que exerceram no processo de paz".

Link: http://folha.com/mu905864

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Liga Árabe pedirá a ONU zona de exclusão aérea em Gaza

A Liga Árabe decidiu neste domingo pedir ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) a imposição de uma zona de exclusão aérea "contra a força aérea israelense para proteger os civis da Faixa de Gaza".
Em comunicado, a organização pan-árabe acordou a medida após uma reunião urgente de seus embaixadores permanentes no Cairo para analisar a escalada de tensão na faixa palestina.
Na reunião, os representantes decidiram encarregar ao grupo árabe na ONU de solicitar uma reunião urgente do Conselho de Segurança "para estudar a agressão israelense contra Gaza e o levantamento do cerco por parte de Israel para impor uma zona de exclusão aérea contra a aviação israelense para proteger aos civis".
A nota acrescenta que a Liga Árabe decidiu pedir "à ONU, ao Conselho de Segurança e ao Quarteto [para o Oriente Médio] que assumam as responsabilidades para deter a constante agressão israelense e os massacres, e garantam proteção internacional ao povo palestino em Gaza".
Os embaixadores permanentes pedem "a adoção das medidas necessárias" para interromper as agressões de Israel e reiteraram "a necessidade de levantar o cerco sobre Gaza e de abrir as passagens na fronteira".
Expressaram ainda a satisfação com a iniciativa do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, para colocar fim às divisões entre os palestinos e alcançar uma reconciliação nacional.
Na última quinta-feira, o disparo de um foguete a partir de Gaza contra um ônibus escolar israelense, onde ficaram feridos uma criança e o motorista, gerou a pior ofensiva de Israel na faixa nos dois últimos anos.
Além de causar quase 20 mortos, os bombardeios deixaram meia centena de feridos na faixa, onde não se registrava uma onda de violência tão grave desde a operação "Chumbo Fundido", que ocorreu entre o fim de 2008 e o início de 2009 e matou 1.400 palestinos e 13 israelenses.
Após o recrudescimento da violência, as milícias palestinas em Gaza acordaram neste domingo de acordo para respeitar um cessar-fogo com Israel, como revelaram fontes do movimento islamita Hamas, que controla a faixa.
Por sua vez, o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, declarou neste domingo que Israel estava disposto a um cessar-fogo com as milícias palestinas de Gaza.

Link: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/900760-liga-arabe-pedira-a-onu-zona-de-exclusao-aerea-em-gaza.shtml

sábado, 9 de abril de 2011

Israel prohíbe por ley a los palestinos conmemorar la Nakba

El Parlamento israelí (Kneset) ha aprobado una ley que penaliza la celebración de la "Nakba" (Catástrofe, en árabe), con que los palestinos conmemoran el exilio y la desposesión que sufrieron tras la creación del Estado judío en 1948.

2011-04-01 10:37:34 / Fuente: Agencia EFE

La Cámara israelí dio esta madrugada su visto bueno, con 37 votos a favor y 25 en contra, a la controvertida "Ley de la Nakba", que determina que se multará a las autoridades locales y cuerpos con financiación pública que organicen eventos para conmemorar esa fecha, informó hoy el servicio de noticias israelí "Ynet".

La nueva legislación, propuesta por el partido de extrema derecha "Israel Nuestro Hogar", también impone penas a los organismos que apoyen la resistencia armada o el racismo contra Israel, o que profanen la bandera o los símbolos nacionales.

Los palestinos conmemoran la "Nakba" el 15 de mayo (fecha de la creación del estado judío) en los territorios ocupados y en las zonas de Israel con mayoría de población árabe con manifestaciones y actos que recuerdan el exilio forzoso de su pueblo y la pérdida de sus hogares y tierras.

Parlamentarios laboristas y de los partidos de izquierdas han criticado la ley al consideran que es antidemocrática y restringe la libertad de pensamiento y de expresión de la población árabe, que supone un veinte por ciento de los ciudadanos israelíes.

La Kneset también aprobó esta madrugada, con 35 votos a favor y 20 en contra, otra polémica ley, que permitirá a pequeñas pueblos y comunidades rechazar a residentes que deseen vivir en ellas por motivos culturales o raciales.

Las comunidades de menos de 400 familias del Negev y la Galilea (sur y norte del país, respectivamente) podrán tener "comités de aceptación" que nieguen el permiso a instalarse en ellas a las personas que, a su entender, no encajen con el tejido social y cultural de la comunidad.

Entre los motivos que pueden justificar el rechazo están el que no pretendan establecerse permanentemente en la comunidad, que no tengan medios económicos suficientes o que no encajen en la forma de vida por motivos sociales o culturales.

Este tipo de comités existen desde hace décadas en comunidades rurales y poblados religiosos de Israel, pero la nueva ley lo que hace es formalizarlos y facultarlos legalmente.

Los diputados de izquierdas y árabes creen que esta norma se utilizará para impedir a los ciudadanos árabes residir en esas zonas.

La Asociación de Derechos Civiles de Israel ya ha anunciado que apelará la nueva norma ante el Tribunal Supremo, al considerar que "establece un mecanismo de segregación étnica entre los ciudadanos israelíes judíos y árabes", algo que consideran inconstitucional, informó el diario "Jerusalem Post" en su versión digital.

http://www.palestinalibre.org/articulo.php?a=30881

terça-feira, 5 de abril de 2011

Atenda ao chamado: participe do BDS e boicote Israel!


Seja solidário e participe da campanha internacional
 
 
O que é a campanha de Boicotes, Desinvesti­mentos e Sanções (BDS) contra Israel?
O Estado de Israel ocupa ilegalmente o território pales­tino e discrimina toda a população palestina seja ela muçul­mana, cristã ou não religiosa. O BDS é a principal campanha internacional de solidariedade a esse povo e contra qualquer forma de discriminação, seja islamofóbica, antissemita ou outra. A proposta é que governos e sociedade civil promo­vam embargos e sanções contra o Estado de Israel até que se reconheçam os direitos do povo palestino. Assim, suas metas são:


 
a) o fim imediato da ocupação militar e colonização de terras árabes e a derrubada do muro do apartheid, que vem sendo construído na Cisjordânia desde 2002, dividindo terras, fa­mílias e impedindo os palestinos do direito elementar de ir e vir;
b) direitos civis iguais para todos os atuais habitantes de todo o território histórico da Palestina, sejam palestinos ou judeus;
c) o respeito ao direito de retorno dos refugiados palestinos às suas terras e propriedades, das quais vêm sendo expulsos desde 1948, quando foi criado o Estado de Israel, até os dias atuais.

Como surgiu a campanha de BDS?
A campanha de BDS surgiu a partir de um chamado global da sociedade civil palestina realizado em 9 de julho de 2005 para que em todo o mundo se implementassem iniciativas de boicotes a produtos que financiam o apartheid promovido por
 
Historicamente, houve outras campanhas como essa?
boicote foi decisivo para pôr fim ao regime racista sul-africano.
Sim. A mais conhecida e bem-sucedida foi o boicote ao regime de apartheid na África do Sul nos anos 1980 e 1990. O
 
Quem já aderiu?
O chamado global já conta com a adesão de centenas de organizações e indivíduos ao redor do mundo. Entre as personalidades que já se pronunciaram a favor de boicotes a produtos e serviços de Israel, o cantor Roger Waters, do Pink Floyd, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, os intelectuais Noam Chomski e Norman Finkelstein, além de Naomi Klein e vários outros nomes de destaque. Sobretudo na Europa, a campanha ganhou força e hoje cidadãos comuns recusam-se a adquirir produtos de Israel nas prateleiras do mercado. No Brasil, organizações sociais, populares e sindicais começam a impulsionar a iniciativa e têm buscado esclarecer e conscientizar os cidadãos e cidadãs acerca do chamado por BDS como parte da luta por justiça, humanidade e direitos humanos aos palestinos.
 
Saiba mais:

Aproximação militar do Brasil com Israel

Caros

Novamente, a feira da morte ronda o Rio de Janeiro,  desta vez com o apoio explícito do Governo estadual e municipal. A novidade deste ano é a grave denuncia do Comitê Palestino de Boicote, Desinvestimento e Sanções sobre o escandaloso acordo militar entre o Brasil e Israel e a preparação militar contra nossa população para os eventos da Copa e das Olimpíadas.

Essa aproximação militar com Israel atinge a declarada "política internacional pelos direitos humanos" e nos torna cumplices indiretos dos crimes praticados contra o povo palestino e árabe.

" O brasil como signitário do instrumento mais relevante do Direito Internacional, tem a obrigação do não-reconhecimento e não-assistência à violações do Direito Internacional."

O Governo brasileiro assinou contratos no valor de centenas de milhares de dólares com a indústria de armamento de Israel. E abriu seu mercado interno às empresas israelenses que participam dos crimes contra a humanidade e de guerra cometidos contra a população civil, na Palestina. Algumas dessas empresas israelenses, citadas no relatório,  compraram parte de empresas nacionais brasileiras e para que possam, livremente e de acordo com nossa legislação, participar de licitações do Estado brasileiro. Em outras palavras, o dinheiro público dos brasileiros estão sendo usados para alimentar a indústria do terrorismo de Estado a cometer seus crimes de guerra. Essas empresas sionistas farão a festa na área de segurança dos eventos que o Rio de Janeiro hospedará, com a benção da Dilma, do Cabral e do Paes.

"O facto que Israel continue a exercer, há já várias décadas, a brutal e ilegal ocupação de Gaza, recusando os direitos dos refugiados palestinos, aumentando descaradamente as políticas de apartheid, e rejeitando toda e qualquer tentativa internacional de atingir um justo acordo de paz com Palestinos e Árabes, não deteve o Brasil de se tornar um dos mais significativos importadores mundiais de armas israelitas." Denuncia o Comitê.

O relatório completo sobre a denúncia poderá  ser encontrado em:

http://stopthewall.org/enginefileuploads/content/rela__es_militares_entre_brasil_e_israel.pdf

 http://www.laadexpo.com/index.php  :
"A LAAD – Defence & Security – a maior e mais importante feira de defesa e segurança da América Latina, reúne bienalmente empresas brasileiras e internacionais especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, polícias, forças especiais, serviços de segurança, consultores e agências governamentais.
A LAAD chega à sua 8º edição confirmando sua vocação de ser um importante fórum de debates e de apresentação do estado da arte em tecnologia de defesa e segurança."